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Como eram os campos de internamento americanos para os japoneses durante a 2ª Guerra Mundial?

Durante a Segunda Guerra Mundial, o governo dos Estados Unidos removeu à força milhares de nipo-americanos de suas casas e comunidades na Costa Oeste e os encarcerou em campos de internamento. Estes campos, eufemisticamente chamados de “centros de realocação”, estavam localizados em áreas remotas do país, muitas vezes em desertos ou pântanos.

As condições nos campos eram duras e insalubres. As famílias foram forçadas a viver em alojamentos apertados e com pouca privacidade. Não havia camas, então as pessoas tinham que dormir em colchões finos no chão. A comida era muitas vezes inadequada e mal preparada. Também havia poucas instalações médicas e muitas pessoas morreram de doenças como tuberculose e disenteria.

Além das dificuldades físicas, os campos também afetaram a saúde mental dos nipo-americanos. Eles estavam constantemente sob suspeita e vigilância do governo. Eles também foram submetidos a propaganda racista e discriminação. Muitas pessoas se sentiram isoladas e sozinhas, e algumas até cometeram suicídio.

Os campos de internamento foram um capítulo sombrio na história americana. Eles foram uma violação dos direitos civis dos nipo-americanos e uma mancha na reputação da nação. Em 1988, o governo dos Estados Unidos pediu desculpas pelos campos de internamento e concordou em pagar indenizações aos sobreviventes.