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Qual era a situação antes da decisão Suprema no caso McCulloch v. Maryland?

Antes da decisão da Suprema Corte no caso McCulloch v. Maryland (1819), a situação era a seguinte:

Primeiro Banco dos Estados Unidos:
- O governo federal estabeleceu o Primeiro Banco dos Estados Unidos em 1791 sob a autoridade concedida pelo Artigo I, Seção 8 da Constituição, que dava ao Congresso o poder de “incorporar todos os meios necessários e adequados” para o exercício dos seus poderes.

Tributação pelos governos estaduais:
- Alguns governos estaduais, incluindo Maryland, impuseram impostos sobre certas operações do Primeiro Banco dos Estados Unidos dentro das suas fronteiras. Isto criou tensão entre o governo federal e estes estados, uma vez que o governo federal afirmou que tal tributação poderia minar a sua capacidade de desempenhar as suas funções constitucionais.

Problemas em disputa:
- A questão central no caso McCulloch era se os estados poderiam tributar instituições licenciadas a nível federal, como o Primeiro Banco dos Estados Unidos, e se a Cláusula Necessária e Apropriada da Constituição conferia ao Congresso poderes implícitos para além daqueles explicitamente declarados.

Argumento de Maryland:
- Maryland argumentou que tinha o direito de tributar o Primeiro Banco dos Estados Unidos porque era uma entidade que operava no seu território. O estado alegou que as operações do banco não eram essenciais aos poderes constitucionais do governo federal e, portanto, não se enquadravam na proteção da Cláusula Necessária e Própria.

Posição do Governo Federal:
- O governo federal, representado pelo Chefe de Justiça John Marshall, sustentou que o Primeiro Banco dos Estados Unidos era um exercício constitucional legítimo dos poderes implícitos do Congresso ao abrigo da Cláusula Necessária e Adequada.

Significado do caso:
- A decisão da Suprema Corte no caso McCulloch v. Maryland foi inovadora porque estabeleceu o princípio dos poderes implícitos e afirmou a supremacia nacional do governo federal.