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Porque é que os mexilhões e os cracas não são levados pelas ondas para o mar?

Mexilhões e cracas são invertebrados marinhos bem adaptados para resistir às forças das ondas e correntes. Veja como eles conseguem ficar parados:

1. Tópicos de Byssus (mexilhões): Os mexilhões produzem estruturas fortes e semelhantes a fios, chamadas fios de byssus. Esses fios são feitos de uma proteína chamada prepin e agem como pequenas âncoras que prendem os mexilhões ao substrato, como pedras, estacas ou outras superfícies duras. Os fios de bissus são elásticos, permitindo que os mexilhões resistam ao empurrão e à tração das ondas.

2. Cimento (cracas): As cracas secretam um cimento adesivo forte que as liga firmemente ao substrato. Este cimento é uma mistura complexa de proteínas, carboidratos e minerais que endurece e forma uma ligação forte. As cracas podem secretar camadas adicionais de cimento conforme necessário para reforçar sua fixação e resistir à ação das ondas.

3. Tamanho e forma: Mexilhões e cracas têm corpos pequenos e aerodinâmicos que os ajudam a minimizar a resistência ao fluxo de água. A sua forma aerodinâmica permite que a água flua mais facilmente à sua volta, reduzindo o impacto das ondas e dificultando o seu desalojamento.

4. Abrigos e fendas: Os mexilhões e as cracas fixam-se frequentemente em superfícies protegidas onde as ondas e as correntes são menos fortes, como a parte inferior das rochas, em fendas ou dentro de aglomerados de outros organismos. Esses locais protegidos ajudam a protegê-los do impacto total das ondas.

5. Aglomeração e formação de colônias: Os mexilhões e as cracas vivem frequentemente em aglomerados ou colónias densas, o que lhes confere estabilidade adicional. Quando são agregados, podem resistir coletivamente às forças das ondas e fornecer apoio uns aos outros.

6. Respostas Comportamentais: Alguns mexilhões e cracas têm respostas comportamentais que os ajudam a resistir à ação das ondas. Por exemplo, alguns mexilhões podem fechar parcialmente as suas conchas durante períodos de alta energia das ondas para reduzir o fluxo de água e minimizar o arrasto.

Através destas adaptações, os mexilhões e cracas conseguem fixar-se com segurança a diversas superfícies e resistir às condições desafiantes do ambiente marinho, evitando que sejam arrastados pelas ondas e mantendo a sua posição na zona entremarés.