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Faz sentido que o centro do universo esteja mais repleto de galáxias do que qualquer outro lugar do universo?

A noção de um centro do universo não é apoiada pela nossa compreensão atual da cosmologia. No modelo cosmológico predominante, conhecido como teoria do Big Bang, o universo está se expandindo uniformemente em grande escala e não existe um ponto central único de onde tudo se originou e em torno do qual o universo está organizado.

Neste contexto, é mais provável que a distribuição das galáxias por toda a vasta extensão do Universo seja uniforme, em média, pelo menos para além das estruturas locais de superaglomerados (aglomerados de galáxias agrupadas). As galáxias são encontradas em aglomerados, superaglomerados e filamentos que se estendem por vastas distâncias, com vastos vazios entre eles. A densidade das galáxias pode variar de região para região, mas não há evidências que sugiram que exista um centro específico do universo onde a densidade das galáxias seja significativamente maior do que em qualquer outro lugar.

O universo é imenso e contém cerca de 2 trilhões de galáxias. À medida que observamos o universo a partir da Terra, percebemos que as galáxias estão distribuídas de forma relativamente uniforme em todas as direções, independentemente das variações e concentrações locais. A radiação cósmica de fundo em micro-ondas, que é o fraco brilho de luz que sobrou do universo primitivo, é notavelmente uniforme em todo o céu, apoiando ainda mais a ideia de que o universo é isotrópico e homogêneo em grande escala.

Portanto, não faz sentido, de uma perspectiva cosmológica, assumir que o centro do universo seja inerentemente mais lotado de galáxias em comparação com outras regiões do universo. Pelo contrário, a distribuição das galáxias é geralmente consistente com uma expansão e distribuição uniformes através da vastidão do cosmos.