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Mel Fisher deveria ter dado o seu tesouro à Espanha?

O governo espanhol argumentou que qualquer tesouro recuperado num local em águas internacionais pertencia a Espanha, sob o princípio de "res nullius". Afirmaram ainda que os artefactos faziam parte do património histórico e cultural espanhol e, portanto, deveriam ser devolvidos. Mel Fisher acreditava que o tesouro era seu em virtude de sua descoberta, salvamento e direitos de propriedade.

A questão da propriedade foi finalmente decidida por um tribunal dos Estados Unidos, que decidiu que o tesouro pertencia a Mel Fisher. A Espanha não tentou recorrer desta decisão.

De acordo com a Lei do Património Espanhola de 1985, qualquer património histórico ou arqueológico encontrado dentro do território espanhol pertencia ao Estado espanhol, e qualquer objecto encontrado fora do território espanhol pertencia ao Estado se um arqueólogo espanhol tivesse participado na sua descoberta. No entanto, a Lei do Património Espanhola também reconheceu os direitos dos particulares ou entidades que tenham descoberto e salvado bens culturais antes desta lei, mesmo fora do território espanhol, concedendo-lhes a propriedade dos objectos, desde que tenham sido recuperados após conhecimento público do descoberta e que o Estado espanhol foi notificado.