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Como Moscou era a Nova Jerusalém?

A noção de Moscou como a "Terceira Roma" ou a "Nova Jerusalém" é um conceito político e religioso que surgiu na Rússia durante o século XVI. Embora Moscou fosse certamente considerada um importante centro religioso, nunca foi oficialmente declarada como a “Nova Jerusalém”. Em vez disso, a ideia estava enraizada na percepção de Moscovo como herdeira do legado do Império Romano e do Império Bizantino.

Este conceito ganhou força durante o reinado de Ivan III, que procurou estabelecer Moscou como uma entidade política poderosa e influente. Casou-se com Sophia Palaiologina, sobrinha do último imperador bizantino, o que fortaleceu ainda mais a ligação entre a Rússia e o Império Bizantino.

A ideia de Moscou como a Terceira Roma foi expressa através de vários símbolos religiosos e culturais, como a construção de igrejas e mosteiros em estilo bizantino, a adoção de certas cerimônias bizantinas e o uso de retórica religiosa que traçou paralelos entre Moscou e a antiga Roma.

Contudo, é importante esclarecer que o conceito de Moscovo como a Nova Jerusalém não foi amplamente adoptado fora de certos círculos religiosos e políticos. Permaneceu principalmente como uma noção simbólica e ideológica, em vez de uma reivindicação literal de ser a Nova Jerusalém.