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Quais grupos eram a favor e contra o recrutamento na Austrália?

A introdução do treino militar obrigatório (conscrição) na Austrália em 1916 foi uma questão altamente controversa, com forte apoio e oposição de vários grupos dentro do país.

Grupos que eram a favor do recrutamento:

1. O governo australiano e o primeiro-ministro William Morris Hughes :O governo, liderado por Hughes, defendeu fortemente o recrutamento como uma medida necessária para garantir a contribuição da Austrália para o esforço de guerra na Primeira Guerra Mundial. Eles argumentaram que o recrutamento era essencial para atender à necessidade urgente de tropas e para manter um fornecimento constante de reforços à Força Imperial Australiana (AIF) que luta na Frente Ocidental.

2. Muitos membros do público australiano :Uma parcela significativa da população australiana apoiou o recrutamento, acreditando que era um dever patriótico e um sacrifício necessário para apoiar o esforço de guerra. Muitos sentiram que todos os homens elegíveis deveriam contribuir igualmente para a defesa do seu país e que o recrutamento era a forma mais justa de o conseguir.

3. Grupos empresariais e industriais :Algumas organizações empresariais e industriais apoiaram o recrutamento, vendo-o como uma forma de manter a produtividade e garantir uma força de trabalho suficiente. Eles argumentaram que o recrutamento ajudaria a evitar que trabalhadores qualificados fossem isentos do serviço militar e a manter indústrias essenciais para o esforço de guerra.

4. 的部分 新闻界的 :** Certos jornais e meios de comunicação apoiaram o recrutamento, usando a sua influência para moldar a opinião pública e gerar apoio à posição do governo.

Grupos que eram contra o recrutamento:

1. O Partido Trabalhista Australiano (ALP) e seu líder, Frank Anstey :O ALP, o principal partido da oposição na altura, opôs-se fortemente ao recrutamento. O partido argumentou que violava a liberdade individual e os princípios da democracia e que confiar no recrutamento voluntário era suficiente.

2. Sindicatos e organizações trabalhistas :Muitos sindicatos e organizações laborais opuseram-se veementemente ao recrutamento, vendo-o como um ataque aos direitos dos trabalhadores e como uma violação dos princípios voluntários do serviço militar. Argumentaram que o recrutamento prejudicaria as famílias da classe trabalhadora e exacerbaria a desigualdade social.

3. Grupos religiosos e pacifistas :Denominações religiosas, como as igrejas Metodista e Baptista, e organizações pacifistas fizeram campanha activamente contra o recrutamento. Eles mantinham fortes objeções morais à guerra e acreditavam que o recrutamento ia contra os princípios religiosos de paz e não-violência.

4. Uma parcela significativa do público australiano :Muitos australianos se opuseram ao recrutamento, acreditando que ele atropelava a liberdade individual e a escolha pessoal. Argumentaram que o voluntariado para o serviço militar deveria continuar a ser uma questão de consciência pessoal e que o recrutamento era uma medida autoritária.

5. Opositores ao recrutamento e ativistas dos direitos civis :Uma série de indivíduos e grupos, como a No-Conscription Fellowship, opôs-se ativamente ao recrutamento e defendeu as liberdades civis. Eles organizaram comícios e protestos para resistir às políticas de recrutamento do governo.