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Como o narrador de Conrad descreve a subida do rio?

Em "Heart of Darkness" de Joseph Conrad, o narrador Marlow descreve a subida do rio Congo como uma jornada ao coração das trevas, simbolizando a jornada física e psicológica às profundezas da natureza humana e à natureza selvagem da África. Aqui estão alguns aspectos-chave de como Marlow descreve a subida do rio:

1. Viagem ao Desconhecido: Marlow retrata o rio como uma entidade misteriosa e perigosa, representando a natureza desconhecida e imprevisível da viagem. Ele descreve o rio como "uma imensa cobra desenrolada, com a cabeça no mar, o corpo em repouso curvando-se ao longe sobre um vasto país e a cauda perdida nas profundezas da terra".

2. Sensação de isolamento: Marlow enfatiza o sentimento de isolamento e solidão que experimenta durante a viagem. Ele descreve o rio como "um imenso deserto, como um mar, e a floresta primitiva era o céu". A vastidão e o desconhecimento da paisagem criam uma sensação de afastamento e desorientação.

3. Ambiente Hostil: Marlow descreve o rio e seus arredores como hostis e ameaçadores. A selva densa, a escuridão impenetrável e as correntes traiçoeiras representam perigos e desafios constantes. Ele descreve o rio como "um inimigo tentando te pegar, te quebrar, te mutilar".

4. Encontro com a Escuridão: À medida que a jornada avança, Marlow encontra cenas cada vez mais perturbadoras e horríveis, tanto física quanto psicologicamente. O rio torna-se uma metáfora para a escuridão que reside nos corações humanos e a descida à selvageria e à loucura. Ele testemunha a brutalidade e a opressão dos colonizadores europeus e a desumanização dos povos indígenas.

5. Perda de identidade: A jornada de Marlow rio acima é também uma jornada de autodescoberta e de busca de identidade. À medida que se aprofunda no coração das trevas, ele enfrenta os seus próprios demónios interiores e confronta os seus preconceitos e noções preconcebidas. A jornada se torna uma experiência transformadora que desafia sua bússola moral e compreensão da humanidade.

No geral, o narrador de Conrad descreve a subida do rio como uma jornada repleta de perigo, isolamento e confronto com os aspectos mais sombrios da natureza humana. O próprio rio torna-se um símbolo dos desafios físicos, psicológicos e morais que Marlow enfrenta durante a sua viagem ao coração de África.