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Qual foi o resultado de Escobedo x Illinois?

O resultado de Escobedo v.Illinois (1964) foi uma decisão histórica da Suprema Corte dos Estados Unidos em relação aos direitos dos suspeitos de crimes durante os interrogatórios policiais. O Tribunal decidiu que quando um suspeito sob custódia solicita falar com um advogado, a polícia deve honrar esse pedido antes que qualquer interrogatório adicional possa ocorrer.

Aqui está um resumo do caso e seu resultado:

1. Antecedentes do caso:Em 1960, Danny Escobedo foi preso em Chicago sob suspeita de assassinato. Enquanto estava sob custódia policial, ele foi interrogado durante horas sem ser informado de seu direito a um advogado. Eventualmente, ele confessou o crime.

2. Questão jurídica:A principal questão perante o Supremo Tribunal era se a confissão de Escobedo deveria ter sido excluída das provas no seu julgamento, uma vez que foi obtida sem o informar do seu direito a um advogado.

3. Decisão do Tribunal:O Supremo Tribunal decidiu a favor de Escobedo, revertendo a sua condenação. O juiz Arthur Goldberg, escrevendo em nome da maioria, sustentou que quando um indivíduo sob custódia policial solicita falar com um advogado, a polícia deve interromper o interrogatório até que um advogado esteja presente. Este direito é essencial para proteger o direito da Quinta Emenda do indivíduo contra a autoincriminação e o direito da Sexta Emenda a um advogado.

4. Importância:Escobedo v. Illinois foi uma vitória significativa para os direitos dos réus criminais. Estabeleceu o “direito a um advogado” durante os interrogatórios de custódia e abriu um precedente importante para futuros casos envolvendo interrogatórios policiais.

5. Desenvolvimentos subsequentes:Embora Escobedo v. Illinois tenha estabelecido o princípio do direito a um advogado durante os interrogatórios, este foi posteriormente modificado pelo Supremo Tribunal no caso Miranda v. Arizona (1966). Miranda forneceu um conjunto mais abrangente de salvaguardas para os suspeitos durante os interrogatórios policiais, incluindo os famosos “direitos de Miranda” que os agentes da lei são obrigados a informar os suspeitos antes do interrogatório.